
quarta-feira, 26 de março de 2008
Arte Islãmica

Arte Bizantina

História
Pintura bizantina de carácter religioso
Por volta do século IV, com a invasão dos povos bárbaros ao longo do Império romano, o imperador Constantino I transfere a capital do império para Bizâncio, antiga cidade grega renomeada mais tarde para Constantinopla. Neste local reúnem-se toda uma série de factores que impulsionam a ascensão da nova expressão artística.
O movimento vive o seu apogeu no século VI, durante o reinado do Imperador Justiniano I ao qual se sucede um período de crise denominado Iconoclastia e que consiste na destruição de qualquer imagem santa devido ao conflito político entre os imperadores e o clero.
A arte bizantina não se extingue, no entanto, quando da queda do Império romano do ocidente em 453, e permanece ainda nas regiões onde floresce a ortodoxia grega, estendendo-se à segunda metade do século XV e grande parte do século XVI. Este movimento chega mesmo a atravessar os limites territoriais do império bizantino, incluindo, por exemplo, os países eslavos.
Influências
A localização de Constantinopla permite à arte bizantina a absorção de influências vindas de Roma, da Grécia e do Oriente e a interligação de alguns destes diversos elementos culturais num momento de impulso à formação de um estilo repleto de técnica e cor.
A arte bizantina está intimamente relacionada com a religião, obedecendo a um clero fortalecido que possui, além das suas funções naturais, as funções de organizar também as artes, e que consequentemente relega os artistas ao papel de meros executores.
Também o imperador, assente num regime teocrático, possui poderes administrativos e espirituais. Sendo o representante de Deus na Terra, é convencionalmente representado com uma auréola sobre a cabeça e não é raro encontrar um mosaico onde esteja representado com a esposa ao lado da Virgem Maria e o Menino Jesus.
Pintura
Ver artigos principais: Pintura bizantina e Ícone.
No século V, em Bizâncio, emergiu um novo império cristão que duraria mil anos, criando uma nova forma de arte, nascida do Cristianismo. Em Roma, nas antigas catacumbas cristãs, há uma série de murais que datam das perseguições aos cristãos nos séculos III e IV. São os primeiros exemplos de pintura no Período Bizantino.
No século IV, o imperador Constantino reconheceu o culto livre aos cristãos do Império Romano. A arte cristã primitivia evoluiu então para a arte bizantina. O mosaico foi a característica principal do período e suas características de criação influenciaram mais tarde a arte gótica. Os ícones também marcaram esta primeira etapa da arte bizantina.
Nos séculos VIII e IX, o mundo bizantino foi dilacerado pela questão iconoclasta, uma controvérsia sobre o uso de pinturas ou entalhes na vida religiosa. Toda representação humana que fosse realista poderia ser considerada uma violação ao mandamento de não adorar imagens esculpidas. O imperador Leão III proibiu qualquer imagem em forma humana de Cristo, da Virgem, santos ou anjos. Como resultado, vários artistas bizantinos migraram para o Ocidente. Em 843, a lei foi revogada.
Mosaico
O mosaico é a expressão máxima da arte bizantina e, não se destinando somente a decorar as paredes e abóbadas, serve também de fonte de instrução e guia espiritual aos fiéis, mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores. Plasticamente, o mosaico bizantino não se assemelha aos mosaicos romanos; são confeccionados com técnicas diferentes e seguem convenções que regem também os afrescos. Neles, por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é utilizado em abundância, pela sua associação a um dos maiores bens materiais: o ouro.
Arquitetura
Ver artigo principal: Arquitectura bizantina
A expressão artística do período influenciou também a arquitectura das igrejas. Elas eram planeadas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada rematada por diversas cúpulas, criando-se edifícios de grandes dimensões, espaçosos e profusamente decorados.
A Catedral de Santa Sofia é um dos grandes triunfos da técnica bizantina. Projectada pelos arquitectos Antêmio de Tralles e Isidoro de Mileto, ela possui uma cúpula de 55 metros apoiada em quatro arcos plenos. Esta técnica permite uma cúpula extremamente elevada a ponto de sugerir, por associação à abóbada celeste, sentimentos de universalidade e poder absoluto. Apresenta pinturas nas paredes, colunas com capitel ricamente decorado com mosaicos e chão de mármore polido.
Escultura
Este gosto pela decoração, aliado à aversão do cristianismo pela representação escultórica de imagens (por lembrar o paganismo romano), faz diminuir o gosto pela forma e consequentemente o destaque da escultura durante este período. Os poucos exemplos que se encontram são baixos-relevos inseridos na decoração dos monumentos.
Arte Paleocristã

Os romanos testemunharam o nascimento de Jesus Cristo, o qual marcou uma nova era e uma nova filosofia.Com o surgimento de um "novo reino" espiritual, o poder romano viu-se extremamente abalado e teve início um período de perseguição não só a Jesus, mas também a todos aqueles que aceitaram sua condição de profeta e acreditaram nos seus princípios.
Esta perseguição marcou a primeira fase da arte paleocristã: a fase catacumbária, que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos.Nesses locais, a pintura é simbólica.
Para entender melhor a simbologia:Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe, pois a palavra peixe, em grego ichtus, forma as iniciais da frase: "Jesus Cristo de Deus Filho Salvador".
Outra forma de simboliza-lo é o desenho do pastor com ovelhas "Jesus Cristo é o Bom Pastor" e também, o cordeiro "Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus".
Passagens da Bíblia também eram ali simbolizadas, por exemplo: Arca de Noé; Jonas engolido pelo peixe e Daniel na cova dos leões.
Ainda hoje podemos visitar as catacumbas de Santa Priscila e Santa Domitila, nos arredores de Roma.Os cristãos foram perseguidos por três séculos, até que em 313 d.C. o imperador Constantino legaliza o cristianismo, dando início à 2a fase da arte paleocristã : a fase basilical.
Tanto os gregos como os romanos, adotavam um modelo de edifício denominado "Basílica" (origem do nome: Basileu = Juíz) , lugar civil destinado ao comércio e assuntos judiciais. Eram edifícios com grandes dimensões: um plano retangular de 4 a 5 mil metros quadrados com três naves separadas por colunas e uma única porta na fachada principal.
Com o fim da perseguição aos cristãos, os romanos cederam algumas basílicas para eles pudessem usar como local para as suas celebrações.
O mosaico, muito utilizado pelos gregos e romanos, foi o material escolhido para o revestimento interno das basílicas, utilizando imagens do Antigo e do Novo Testamento. Esse tratamento artístico também foi dado aos mausoléus e os sarcófagos feitos para os fiéis mais ricos eram decorados com relevos usando imagens de passagens bíblicas.
Na cidade de Ravena pode-se apreciar o Mausoléu de Gala Placídia e a igreja de Santo Apolinário, o Novo e a de São Vital com riquíssimos mosaicos.
Em 395 d.C., o imperador Teodósio dividiu o Império Romano entre seus dois filhos: Honório e Arcádio.Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, tendo Roma como sua capital , e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, com a capital Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul).
O império Romano do Ocidente sofreu várias invasões, principalmente de povos bárbaros, até que, em 476 d.C., foi completamente dominado(esta data, 476 d.c., marca o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média). Já o Império Romano do Oriente (onde se desenvolveu a arte bizantina), apesar das dificuldades financeiras, dos ataques bárbaros e das pestes, conseguiu se manter até 1453, quando a sua capital Constantinopla foi totalmente dominada pelos muçulmanos (esta data, 1453, marca o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna).
Arte Romana

Arte Grega

Tradicionalmente distínguense tres etapas no desenvolvemento da arte grega, o período arcaico (séculos VIII-VI a.c.), período clásico (séculos V e IV a.c.) e período helenístico, desde a morte de Alexandre Magno (323 a.c.) ata a caída de Corinto (146 a.c.)
A arte grega non responde a criterios relixiosos nin vai estar disposta pola clase dominante, é máis ben a expresión dun pobo que creou un complexo entramado mítico para dar resposta á orixe do mundo. Para o artista grego a beleza posúe un carácter matemático e identifícase coa proporción xeométrica, por esta razón crearon uns sistemas proporcionais, canónicos, baseados na experiencia natural como reflexo da harmonía que rexe a natureza. A figura humana centrou o interese do artista grego desde o período arcaico, particularmente en escultura as formas anatómicas da figura humana están tratadas como un organismo vivo e a relación proporcional entre as súas partes constitúe o ideal e o fundamento da beleza. A importancia da vida urbana e a súa organización democrática condicionaron a arquitectura grega
Traído desde "http://gl.wikipedia.org/wiki/Arte_grega"
Arte Egipcia

sábado, 15 de março de 2008
Pré-História / História : Idade dos Metais

A Idade dos Metais
A Idade dos Metais situa-se na passagem da pré-história para a História, com o aparecimento da escrita.
Nesse período, o homem descobriu como trabalhar com os metais, na fabricação de seus instrumentos. Com a técnica da fundição de metais, pode criar instrumentos mais resistentes.
O primeiro metal a ser fundido em larga escala foi o cobre. Depois, misturando o cobre com o estanho, obteve o bronze, um metal mais resistente e também o ouro. A metalurgia do ferro surgiu por volta de 1500 a.C., já no período histórico.
Inicia-se a organização da vida social, econômica e política na forma de cidades-Estado, governadas por um rei-sacerdote.
O culto aos mortos torna-se mais importante, aos poucos vão organizando princípios religiosos que se tornavam fundamentais para a união do grupo e para o conseqüente surgimento do Estado.
O progresso alcançado pela humanidade atualmente, deve ser visto como o resultado das experiências acumuladas durante milhares de séculos pelo homem.
No final deste período, com a invenção da escrita, termina a fase da Pré-história e inicia-se a História, quando começam a surgir as primeiras civilizações.
Pré-História : Neolítico

Neolítico
Presume-se que a humanidade tenha entrado num segundo estágio de sua evolução cultural entre 10000 a.C. e 6000 a.C., com a descoberta da agricultura, que passa a ser a principal fonte de subsistência. A agricultura leva ao sedentarismo e, simultaneamente, as primeiras tentativas de domesticação de animais (supõe-se que com cabras, porcos e carneiros, em regiões da Ásia).
Os utensílios multiplicam-se. Já não se trata de simples “machados de mão” ou clavas, mas sim de vasos, estatuetas, fusos, contas, pilões. Surge uma das peculiaridades do Neolítico: a cerâmica, possivelmente criada a partir do revestimento de betume que se colocava no interior de cestas de fibra para torna-las impermeáveis e próprias para o transporte de líquido. A resistência do betume, permanecendo após o desgaste das fibras, explicaria a tese.
O sedentarismo teria permitido também o aumento da densidade populacional e o surgimento de organizações sociais mais complexas, inclusive ocorrendo uma divisão social do trabalho e uma especialização de funções. Estudiosos admitem a existência de um poder organizado, com autoridades temporais e/ou religiosas.
A etapa posterior é conhecida como Idade dos Metais, com o domínio de técnicas de manipulação do bronze e do ferro por parte do homem quando ocorre o surgimento de cidades, processo que Gordon Childe chama de Revolução urbana, e, por fim, da escrita, o que colocaria um “ponto-final” à Pré-História.
Pré-História : Paleolítico Superior

Paleolítico Superior
Este período é marcado pelo desenvolvimento de pontas de projéctil modeladas matérias duras de origem animal (osso, marfim, corno de cervídeo), pela utilização de objectos de adorno pessoal (dentes de animais e conchas furados para serem usados como pendentes, por exemplo), e pela arte. As utensilagens em pedra passam a ser quase sempre fabricadas sobre lâminas (lascas alongadas, de bordos paralelos, cujo comprimento é significativamente superior à largura), e contêm micrólitos. Estes últimos são pequenos objectos de pedra usados como barbelas que eram montadas, por encaixe ou fixação com resina, sobre pontas de zagaia feitas em madeira ou em matérias ósseas. Em certas épocas, no entanto, as pontas de zagaia eram também inteiramente em pedra, e a sua fabricação fazia-se através de técnicas muito sofisticadas (aquecimento prévio do sílex, retoque por pressão) que permitiam a obtenção de peças de grande beleza.
A evolução destas utensilagens permitiu uma subdivisão mais detalhada do Paleolítico superior, que, do mais antigo para o mais recente, compreende, no Sudoeste europeu, as seguintes fases (de que se dão os limites cronológicos aproximados): Aurignacense (de 40 mil a 28 mil anos antes do presente); Gravettense (de 28 mil a 21 mil anos antes do presente); Solutrense (de 21 mil a 17 mil anos antes do presente); e Magdalenense (de 17 mil a 10 mil anos antes do presente). Estas designações baseiam-se nos nomes de sítios arqueológicos franceses em que aqueles tipos de vestígios foram pela primeira vez identificados de forma clara. O tipo humano representado nas jazidas do Paleolítico superior é o Homem anatomicamente moderno, Homem de Crô-Magnon, ou Homo sapiens sapiens. Na Europa, o Paleolítico superior corresponde aproximadamente à época da última Idade do Gelo, durante a qual a Inglaterra e a Escandinávia estiveram cobertas por uma extensa calote glaciar e o clima era significativamente mais frio e seco, mesmo nas regiões meridionais, do que na actualidade.
Pré-História : Paleolítico Inferior

É o período em que surgem os primeiros utensílios em pedra. Estes são de início pouco elaborados (por exemplo, simples seixos lascados) e encontram-se em África, associados, num primeiro momento, à mais antiga forma humana conhecida, o Homo habilis, que foi o antecessor do Homo erectus, o primeiro hominídeo a colonizar o continente eurasiático. Porque um dos sítios onde estas utensilagens primeiro foram caracterizadas se chama Olduvai, no Quénia, a indústria lítica desta época é conhecida sob a designação genérica de Olduvense. Embora a descoberta, em Portugal, de utensílios em pedra a que se atribuíram datações de mais de 1,5 milhões de anos tenha sido objecto de notícia em publicações especializadas, os poucos vestígios em causa são duvidosos e insuficientes para confirmar a presença do homem no nosso território em época tão recuada.
Progressivamente, os utensílios líticos adquiriram formas mais complexas. Os bifaces, peças que caracterizam o Acheulense, apareceram em África há mais de 1 milhão de anos. É deste período que data o primeiro povoamento humano da Europa, pelo que não é de admirar que as indústrias acheulenses sejam bem conhecidas em Portugal. Nesta época, os sítios arqueológicos distribuem-se um pouco por todo o território, mas concentram-se sobretudo nos vales dos grandes rios e seus afluentes.
Planilha Pré-Historia / Paleolítico
Paleolítico : Inferior , Superior
Neolítico
Idade dos Metais
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Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada é um período pré-histórico que corresponde desde a origem do homem até 12 a 10 mil anos atrás (Neolítico). O nome desse período é dado devido ao fato de que neste tempo o homem passou a utilizar a pedra como utensílio em suas atividades. O uso da pedra lascada representou um grande avanço para o homem, pois foi um dos primeiros passos para a diferenciação entre ele, um ser racional, e os outros animais. Esse período foi marcado por intensas glaciações. Devido ao clima frio, o homem passou a ocupar cavernas e aprendeu a dominar o fogo, fator extremamente necessário para sua sobrevivência. O domínio do fogo foi um dos aspectos mais importantes desse período, pois assim o homem pôde se aquecer do frio e espantar animais selvagens. O homem dessa época era nômade, vivia em bandos e
apresentava uma economia de subsistência, baseada na coleta, caça e pesca. Havia uma organização entre homens e mulheres. Enquanto os homens caçavam, as mulheres eram responsáveis pela coleta e pela educação das crianças. Algo bastante curioso é o fato de que as mulheres e crianças da época trabalhavam de forma igual. Na verdade, uma das características da sociedade do paleolítico era justamente a igualdade de cada indivíduo. As religiões do homem do paleolítico eram baseadas em forças da natureza, não havendo Deus ou deuses, visto que isso representaria um ser superior, contrariando assim, um dos princípios dessa sociedade, que era a igualdade social.